A romaria
Há alguns dados que afirmam que a Romaria existe desde 1852. Há outros que afirmam que ela existe desde 1804, não de forma continua como hoje.
A primeira menção em jornais sobre a Romaria que já era tradicional dá-se em 1852. Ainda em 1852, o Jornal “O Defensor” a ela se refere como já acostumada.
Certo é que a devoção popular da Romaria de Aparecidinha já era freqüente desde o século XIX.
A história da Romaria mostra que havia o costume de transportar a imagem de Nossa Senhora Aparecida para o centro da cidade em momentos difíceis, como: epedemias, secas, enchentes etc.
Todas as vezes que a seca se formava muito grande, o povo vinha buscar a Santa em Aparecidinha e implorava sua intercessão... e chovia.
Em 1987 aconteceu o primeiro grande surto de febre amarela em todo o país e que afetou também Sorocaba.
Monsenhor João Soares lutou bravamente para ajudar no combate a doença.
O povo devoto de Nossa Senhora fazia seus pedidos e acreditava que a procura por Nossa Senhora Aparecida traria a cura da doença, com isso criou-se o costume de transportar a Santa até a cidade para abençoar o povo.
Com o relato de muitas curas e milagres, esse costume de transporta-la sempre em momentos de epidemias, secas, enchentes torna-se freqüente.
No final de 1889 aconteceu o segundo surto de febre amarela em Sorocaba. Monsenhor João Soares abriu uma unidade de isolamento no Ginásio Diocesano e ajudou no atendimento aos doentes. Foi neste ano que o Monsenhor João Soares então pároco da Matriz Nossa Senhora da Ponte (atual Catedral) fixou as datas da Romaria para 01 de Janeiro a ida da Santa de Aparecidinha para a Catedral e o 2o. domingo de Julho para o retorno da Santa, da Catedral para a Aparecidinha.
Queria que a visita da Santa trouxesse as bênçãos de Deus para o povo de Sorocaba.
Infelizmente acabou contraindo a doença neste ano. Contaminado pela febre, morreu em 21 de fevereiro de 1990.
Seu legado é essa maravilha que reúne mais de 100 mil pessoas nos segundos domingos de Julho e aproximadamente 25 mil pessoas em 1o. de Janeiro de cada ano.
Editado por :
Pe. Marcos Ribeiro de Carvalho
Pároco do Santuário Arquidiocesano N. S. Aparecidinha
no ano de 2007 – telefone (15) 3225 - 1005
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